quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Rascunhos de Adoração

Um dia descobri que havia uma relação intrigante entre coisas bem distintas: Os desenhos que minhas crianças faziam e me constrangiam a fixá-los na porta da geladeira; O real aspecto que minha adoração tem aos olhos de Deus; Duas professoras que lecionaram-me nos primeiros anos do meu ensino fundamental, naquele tempo o primário. Tempos da minha infancia, tempos da infância de meus filhos e tempos atuais quando ministro adoração no altar... Que relação haveria entre eles? Vou te pedir que reserve alguns bons minutos para uma leitura curiosa. Clique aqui e descubra por vc mesmo: http://kyniar.zip.net/arch2007-10-21_2007-10-27.html

A Guerra Invisível

Existe uma realidade que as vezes queremos ignorar; está além desta visibilidade física e se desdobra no nível espiritual. Apesar desta constatação ser em um primeiro aspecto, óbvia, o que não é tão óbvio assim, é como os dois lados de uma guerra real neste nível espiritual, estão afetando nossas existências natural e espiritualmente. Vale a pena ler e refletir... Afinal todos temos que decidir que bandeira levantar numa batalha onde não há mediadores nem abstinentes; Sabendo ou não, você está de um lado ou de outro. Este Link te levará ao texto que postei em outro blog: http://kyniar.zip.net/arch2007-04-22_2007-04-28.html. Boa leirura!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Adoração Relevante

Foi uma dessas vezes em que eu discorria pela bíblia num texto conhecido, que me deparei na chamada de Isaías (Is. 06.01-08). Não via nada de novo ali; Afinal crescendo no meio evangélico e habituado às escolas dominicais, Já ouvira de tudo em aspectos distintos e reveladores sobre o tão explorado fato de Isaías entrar no Templo e ter sua famosa visão. Não fora o caso de Deus ter mudado a minha ótica, eu jamais veria algo novo me estalar aos olhos: Isaías não foi ao templo para ter uma visão! Não pelo menos na sua motivação. Por mais que quisesse e precisasse ter uma nova experiência com Deus, sua intenção ao se dirigir ao templo era adorar. Qual quer pessoa que vai a um templo vai a busca de seu objeto de adoração; direta ou indiretamente, vamos à igreja para adorar a Deus, mesmo quando não temos essa primeira intenção, algo em Deus ou nos que são d’Ele, nos atrai, então de algum modo estamos comprometidos com adoração devida a Deus. É o caso da pessoa que ainda não se converteu, que participa da sua célula ou de uma celebração em nossa igreja pela primeira vez: Senta, ouve, fica em pé, bate palma, canta, participa como todos os fiéis convertidos... Numa visão elementar, ele adora como eu e você; Afinal ele sabe que entrou numa casa ou numa igreja de adoradores do Deus Vivo! Aleluia!

No entanto O Deus Vivo, Único e Verdadeiro, requer que a adoração Lhe dirigida, seja relevante a ponto de Ele, O Todo poderoso, aceita-la, e também relevante a ponto de mudar a vida de quem O adora. Enquanto eu lia o Capítulo 06 de Isaías, o Espírito Santo parecia sussurrar em meu espírito: Isaías entrou no Templo para adorar, e a sua adoração foi relevante a ponto de atrair para o seu ambiente a presença de Deus, e a Shekinah foi tão intensa a ponto de mudar a trajetória ministerial de Isaías. Ah! Como eu preciso de uma experiência assim.

Já há mais de uma década Deus começou mudar minha motivação musical. Não foi um processo fácil, tão pouco rápido; aliás, foi paulatinamente que me flagrei bem diferente daquele individuo que sonhava com inúmeros shows e filmes, sendo ovacionado por uma incontável multidão. Foi naquele período de reciclagem íntima, que o texto de Ec. 12.01a passou ter outra conotação para mim. O Espírito Santo insiste desde então, em traduzir no meu espírito, “Mocidade” por “Virgindade”, nos arremetendo que o “Criador” é na verdade, o Verbo (Jo. 01.01-03) que se fez carne (Jo. 01.14), e se deu a conhecer como Jesus, O Cristo, a Quem seu primo precursor João Batista, o chamou de “Noivo” (Jo. 03.29). Ora, todo noivo quer ser honrado com a pureza da noiva; e Jesus nosso Noivo, não é diferente. Isto sem pensar que o Verbo é Deus desde o princípio (Jo. 01.01), e Deus é o Pai; E como Pai do Noivo, há um certo aspecto em que Deus é o Sogro. Todo sogro espera da noiva, o melhor para seu filho o noivo; Deus não é diferente. O entendimento disto mudou a trajetória do meu ministério musical; assim, de apresentações especiais numa concepção litúrgica, passei a caminhar rumo a ministrações espirituais numa unção profética. Se é que me permitem a rima. Enfim, mudei. Senti que precisava ser relevante o suficiente para despertar a paixão do Noivo e ser propício para os planos do Pai do Noivo.

O que é relevância? Relevância se diz do que tem importância ou se faz necessário. Do que altera perspectiva ou se ressalta em algum aspecto, em relação ao plano situacional. Desde que entendi isto, venho sentindo que nossa adoração deve ser assim: Adoração Relevante! Mas o que é adoração? Aprendi com Marcos Witt durante o primeiro seminário que realizou em São Paulo, que a palavra adoração no grego é “Proskuneos” que quer dizer “Prostração”, e pondero que nosso corpo tem características que facilitam a prostração. As peles de nossas palmas, joelhos e cotovelos são mais resistentes que o restante da superfície de nosso corpo; e até a dureza de nossa testa permite juntamente com os membros citados, um contato contínuo com o chão. Parece que o nosso Criador nos queria prostrados. Nosso corpo foi projetado com características que facilitam a adoração. Experimente parar a leitura agora, se por de joelhos, se dobrando pra frente pondo cotovelos, palmas e testa no chão. A adoração fluirá do íntimo; por que fomos criados pra isto.

Tenho recebido de Deus, que a adoração pode ser “Bilateral” ou “Unilateral”: A adoração é unilateral quando uma figura “não revela” mas anula a outra. É como se um não tomasse conhecimento do outro, ou como se o outro ignorasse a inexistência de um. Muitos adoraram assim... Chamo um primeiro caso dessa unilateralidade, de egolatria. É o pecado da apostasia quanto a Deus. Não podemos ignorar que Deus está no Templo, Isaías não fez assim; Antes, sua adoração chamava a presença e a shekinah do Todo-Poderoso. Não podemos nos esquecer também que somos templo do Espírito Santo e que Ele não só, deve residir em nós, mas deve presidir a nós. Mas muitos deixam o ego se inflamar e acabam contraindo “adorite” - termo nosso, uma adoração infeccionada que pode se generalizar e levar a morte espiritual. Sorte a de Nabucodonozor ter depois de sete anos infectado pela “bactéria do ego” (Dn. 04.29 e 30), ter tomado conhecimento de Deus e ter se arrependido de sua auto-adoração.

Num segundo caso dentro daquela equivocada unilateralidade na adoração, está a idolatria que retrata por sua vez a revelia quanto ao homem por parte das pretensas divindades (diferente dos que são manipulados na adoração a malignidade de Lúcifer, pois embora estejam também à revelia do diabo, o seu deus, ele é o deus deste século e tem consciência disto, e de maneira geral, quem o adora o faz conscientemente - falaremos disso em outra ocasião). É que na verdade os deuses que os próprios homens criam e admitem em suas culturas ou absorvem em seus folclores, não são por si só entidades reais, e por não existirem de fato como entes pensantes, são apenas um conceito que é postado como objeto de culto, que não tem se quer consciência de sua própria existência, quanto mais que existam adoradores que o imputa o “status” de deus. Assim era Baal em relação aos 450 profetas (1Re. 18.26-29), por existir apenas na mente de seus adoradores, não podia agir como uma providência externa. Como uma neurose inexplicada assim é a idolatria na vida dos enganados que a praticam.

Mas Isaías nos mostra uma outra prática de adoração: A adoração bilateral; Aquela quando tanto o Adorado como o adorador, vêem relevância na adoração. È bom para quem adora, e é bom para quem é adorado. De uma fora genérica é relevante para os dois lados. A relevância para Deus está em ter suas expectativas respondidas (Is. 06.08). Não se trata apenas de ser adorado, mas de enviar respostas a adoradores aflitos, de lançar palavra profética a corações sedentos por mais de Deus. Trata-se de alcançar a adoração daqueles que ainda estão na unilateralidade infectados pelo ego ou na neurose dos ídolos. Deus quer que seus adoradores se disponham a ir conquistar novos territórios e assim voltarem ao lugar da adoração apresentando uma nova geração de adoradores. Filhos com a mesma motivação e disposição de ir.Alguma vez na vida você já disse a Deus: “Eis-me aqui; envia-me a mim?” Isto seria fruto de uma adoração totalmente relevante para Deus. A Adoração Bilateral tem para Deus a relevância de um Profeta. Eu e você temos que ser motivo de levar Deus a pensar assim: Valeu a pena criar e investir dons e talentos no Homem.

Isaías também foi beneficiado pelo fato de adorar a Deus. Esta é a vantagem da adoração bilateral: Seus benefícios envolvem também a sua relevância para o adorador (Is. 06.07). Devemos lembrar que o adorador sempre que é confrontado com a santidade exposta de Deus em sua shekinah, vê o seu pecado ressaltado (Is. 06.05). Por isso muitos decidem não buscar a Deus com muita propriedade, porque se o fizerem se depararão com seus próprios erros. A Santidade de Deus é para aquele que o busca um espelho que o faz perceber quem realmente é. A motivação de Deus em tudo isto, é nos levar a romper as prisões dos pecados viciosos, é nos ver livres para lhe adorar sem peso ou fardo, ou melhor: Sem estar comprometidos com o diabo que usa de pecados cometidos, para se inserir no contexto a adoração e nos acusar diante de Deus. Nem eu, nem você precisamos temer estas situações, porque o nosso Deus cria todas as condições de nos libertar de nossas faltas. Veja Isaías, foi necessário ser tocado pela brasa viva do altar (Is. 06.07), ouvir do Serafim que Deus dispensara em seu favor, de que ele estava liberto, para que então pudesse se dispor. A adoração de Isaías lhe conferiu mais que a libertação lhe propiciou a relevância de um ministério profético de êxito. Imagine que você pela sua adoração, pode ser elevado a um novo nível ministerial tão visível que as pessoas que te observam passem a cogitar lá no íntimo: Ora, vejam só...Se for assim, vale a pena se aproximar e se relacionar com Deus.

Isto é o que eu quero: Que nossa adoração atinja o coração de Deus como resposta do seu desejo e que nosso Adorado Deus na sua reciprocidade divina excedente em muito à nossa fidelidade, ache graça em nós e venha nos ungir com eficiência e fecundidade, a ponto de nossa atitude de adoração angariar maior glória a Ele por meio de nossos ministérios e da multidão de nossos filhos, desde já citados como somos: Adoradores relevantes.



E.H.S. Kyniar - Ig. Unida de São Matheus
Pastor de Adoração & Artes - Ministério Casa de Hegai

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Jandira

Keila não é uma menina que fala muito; por isso quando ela se dirigiu a mim de forma definitiva, vi duas coisas: Ela venceu sua timidez para me abordar e dizer que queria ingressar como ministra vocal no Ministério Casa de Hegai; e vi também que ela podia ser retraída mas sabia bem o que queria.
Eu mesmo já havia descontraidamente cogitado Keila no Louvor, afinal apesar de pouco mais de um ano como membro da igreja, me passava uma idéia de moça séria, de família, namorava desde que veio de outra denominação, com Kleber, que já fazia parte do ministério de louvor, como tecladista, aliás, que tecladista!
Keila teve sua chance e não desperdiçou; pouco tempo depois de figurar regularmente na escala de ministrações semanais, ela me procurou uma segunda vez; desta vez para ter acesso as ministrações de aulas de canto, pelas quais muitos têm me procurado já há alguns anos.
Iniciamos as aulas e tudo corria bem no curso pré-estabelecido, e mesmo sendo cedo para um reflexo prático, visto que era ainda o segundo mês de aulas, alguma coisa já havia mudado na postura de Keila. Estava mais segura.
Foi quando a temática de uma determinada aula ganhou cunho pessoal, uma vez que todo aluno sob minha égide, é compelido a viver a tônica do que canta antes de ministrar, e até mesmo para que se rebusque sentimento verdadeiro na interpretação, e não se cante de forma apenas atuante. Pois bem, naquela aula Keila foi peculiarmente ministrada a respeito de se tornar uma catalisadora na sua expressão e na sua incidência ministerial.
Na aula seguinte, uma semana depois, o princípio da Catalisação Profética teve que ganhar ares práticos; foi quando comecei a conduzi-la a imaginar um alvo para sua voz, além do seu alcance físico, e do seu conhecimento empírico.
Eu fui formulando questões que a fizessem definir situações inusitadas. Indiquei a hipótese de uma missionária que acabara de deixar o Brasil se dirigindo um país estranho, fiquei estasiado com a rapidez com que as respostas vinham, e então, fui dando corda. Ela é morena quase negra, de cabelos escorridos – completou Keila. De média estatura e solteira - concordamos. É um daqueles países onde as pessoas são bem magras – dizia Keila. Etiópia? Perguntei... Não – foi categórica. Somália? Continuei. Isto! Afirmou ela.
Compliquei a situação da missionária quanto à estadia, mas Keila foi definindo o quadro: Ficará por 02 meses na casa de um irmão que só tem condições para este tempo, e depois terá que sair, arranjar outro lugar ou até sair do país para não morrer de fome ao relento. Mas onde ela está agora? Perguntei. Na casa deste irmão – respondeu. E o que ela está fazendo? Insisti... Ajoelhada à beira de uma cama que não tem exatamente um colchão, mas alguns panos e trapos; ela está chorando em oração e pedindo a Deus uma solução que não envergonhe sua ida até lá e uma oportunidade para fazer a glória de Deus se manifestar sobre o povo da Somália, mudando a situação daquele lugar – foi mais ou menos assim que Keila me respondeu.
Foi quando pensei em como se chamava a missionária. É um nome meio assim....foi imaginando. Jandira? Perguntei. É! É este mesmo! E assim tínhamos um quadro que precisava ser mudado rapidamente e Keila estava estimulada a catalisar as bênçãos de Deus para a vida de Jandira.
A esta altura dos eventos, chegaram Vanessa e Roberta Benjamim alunas dos horários posteriores, que convidei a participar, afinal também fazem parte do ministério Casa de Hegai.
Começamos a cantar “Ao erguermos as mãos” versão de Aline Barros, da música dos News Boys e depois que terminamos tínhamos tido a nítida idéia que acabáramos de chegar da Somália, dado o tamanho realismo da experiência profética a que nos empenhamos.
Vimos helicópteros ainda nos ares, derrubando cargas de mantimentos e sortimentos de ajudas internacionais; vimos gente fraca demais para se levantar e participar das mesas coletivas; vimos pessoas frágeis sendo literalmente cozinhadas pelo sol escaldante do meio dia, e depois congeladas ao relento noturno; vimos semblantes de crianças perdidas de seus pais, famintas, caídas em algum lugar de campo aberto, assombradas por ansiosos abutres. Vimos também uma missionária de vestido estampado, creme com flores em tom magenta e marrom ainda ajoelha levantando suas mãos e profetizando sobre aquela nação.
Mas o que mais nos agradou foi: Ver o céu de nuvens negras cedendo a um novo dia de céu azulado, raios mais que de sol irradiando a glória de Deus enquanto profetizávamos aquela canção; foi ver os campos desérticos cobertos de fome e morte, se tornarem verdes e vastas plantações; Ver o olhar que buscava alívio na morte fitando helicópteros da ajuda internacional, agora regozijar com a vida no rasante do avião que esparge fertilizantes por toda plantação.
Vimos um povo alegre que sabe fazer festa pela farta colheita, o coral de crianças cantado: “Santo Santo é o Senhor poderoso; Santo somente o seu nome é....”, velhos dançando antigas danças esquecidas no tempo da fome e resgatadas agora em tempos de alegria... Vimos tantas coisas e tantas esquecemos de relatar que ficou difícil apagar Jandira de nossas mentes como quem apaga uma lição no quadro.
Terminamos aquela aula com uma certeza interior de que nossa adoração de fato havia alcançado a Somália e que Jandira era bem mais que um exemplo de aula de canto com motivação profética.
Na semana seguinte Keila me confessou: Esta semana eu orei por Jandira; imagina?

Pr. E.H.S. Kyniar
SP 05/01/06 – 02:59

A Notável Carregadora de Folhas

Uma formiga lamentava quando sua companheira lhe perguntou o porque.
É por que passo a vida inteira carregando folhas - respondeu ela e continuou:
Dia após dia, é tudo igual... Sempre a mesma coisa; nada muda.
Ao que a amiga perguntou: Por que carrega folhas?
É a minha função oras - replicou a reclamante e foi logo complementando: E além do mais, elas, as folhas, são vitais para a nossa colônia; Sem folhas, todas morreríamos, eu não posso parar.
A amiga fez um breve silêncio, fez que foi e voltou, meneou a cabeça balançando suas antenas e disse:
Eu não entendo... Se você tem uma função tão importante como disse, não deveria estar feliz por tamanha honra em notável posição?

Sabe, acho que eu não tenho a menor idéia do que é ser mãe; mas penso que não é tão diferente de ser uma carregadora de folhas... Todo dia, todo o dia, todo dia... Não é uma benção?


Do seu Saúvão (Para Andréia por ocasião do dia das mães nos meados de 2000)

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

AMIGOS DO NOIVO

Não é incomum verificar durante o período de louvor de nossos cultos, os músicos se entreolhando por causa da virada da "batera" ou da escala do contra-baixo, ou ainda a "entortada" do tecladista, sem falar das "voltinhas" dos vocalistas. Tudo isso faz parte da situação musical, e retirar esses reflexos dos músicos, em linhas gerais seria retirar a vida de sua musicalidade. O problema não é o sorriso, é a raiz do sorriso.Lembro-me de um tempo em que eu ainda tocava guitarra, e vou confessar: eu me esquecia da Igreja, esquecia-me até da banda, tudo que me importava era "fritar", "esmerilhar" uma escala "cabulosa" e levantar o rosto pra certificar se alguém tinha ouvido e se sorria pra mim. Eu retribuía o sorriso e no íntimo dizia "é... eu sou bom!!"Muitas coisas mudaram de lá pra cá, hoje o motivo do meu sorriso é minha experiência com Deus e não com a música que canto ou venha a tocar.Existem muitos levitas que só estão na Igreja para tocar; desconhecem a motivação espiritual de ministrar para Deus uma música que retrate genuinamente o louvor e a adoração.Foram músicos como Marcos Witt e Ron Kenolly que me passaram através de suas músicas um direcionamento diferente, um posicionamento humilde, romântico e intercessor. Aprendi que eu não era o ícone do louvor, nem tão pouco da adoração.Hoje o meu posicionamento está embasado no livro de João, capítulo 3, versículos de 22 a 36, especificamente o versículo 29. João não se deixou ser tentado a reter o que Deus lhe confiou por um tempo. Ele sabia que preparava o caminho do noivo, como você e eu preparamos o caminho para a manifestação da glória de Deus com o nosso louvor.Os discípulos de João são como aqueles que nos elogiam; e, se não tomarmos cuidado seremos levados a competir com Jesus, como quem vê a Igreja não como a noiva de Cristo, mas como o seu auditório cativo, como um fã clube com carteirinha.Certa vez eu ministrava em uma igreja e Deus havia nos dado uma palavra em I Crônicas 13 com o título "A Busca". Davi decidiu buscar a “Arca do Conserto” e isso implicava na nossa busca da glória de Deus com concordância (I Cr. 13:4) com temor (I Cr. 13:12), com lugar preparado (I Cr. 15:1) e com santificação (I Cr. 15:14). Depois cantamos uma adoração que levou a Igreja a se prostrar. Eu tocava violão e cantava quando fui percebendo a Igreja sendo levada a experimentar a real presença de Deus de uma forma que eu não podia mais conduzir o desenvolvimento da música. Era uma parte em que a canção sofria várias modulações no tom, enquanto se cantava "Aleluia!". Eu parei de tocar. Tentei continuar ministrando, mas percebi que era desnecessário. Deixei o microfone, tirei o violão e fui adorar no meio da congregação.
Naquele momento eu estava me sentindo como João Batista; como amigo do Noivo me alegrei com a presença do noivo. Eu fiz minha parte.
Ah! Felizes aqueles que podem ministrar para a noiva sendo assim: Amigos do Noivo.

Por E. H. S. KyniarPastor 1ª Igreja Unida em São Mateus - unidarevamor@superig.com.br
Ministério Unido de Louvor Adoração & Artes – kyniar@ig.com.br

Postado no site da Convenção Unida Brasileira em 2006
http://www.igrejaunida.com.br/v2/mensagens/mensgens.asp?id=39

Aliança de Ministros 7001 contra o Altar da Dispersão

Deus Nos Tem Dado Uma Visão de Conquista de Nossa Região, e, estamos a colocando em prática. De sete em sete Sábados, acontece em nossa igreja um seminário de cunho profético para os adoradores que querem conquistar suas regiões para Cristo.

Cremos que segundo Zc, 01.18-21 um mover de dispersão do inferno tem afetado este presente século:

1º - mantendo os ímpios dispersos quanto a atividade da igreja de Cristo.

2ª - Mantendo a maioria da igreja dispersa quanto à realidade dos impios.

Cremos que segundo esta revelação, "Judá" é figura da liderança eclesiástica, e que estamos, como libertes, desapercebidos que reinamos em Cristo e temos unção de reino e palavra de decreto; somo geradores de influência enfrentando essa contra-influência que dispersa líderes; E, dentro desta mesma revelação, entendemos, que há poderes que dispersam um "Israel", que é o povo escolhido de Deus, segundo a palavra, a nação santa, o sacerdócio escolhido de Deus(1Pe.02.09), a igreja invisível de Cristo, que embora militante, está dispersa no campo de batalha (recomendo aqui, uma leitura meditativa num texto disponível num blog: http:kyniar.zip.net/).

Cremos ainda que a dispersão que afeta "Jerusalém", se trata de alguma foram de moveres distrativos que têm tirado a igreja do foco ministerial proposto por Jesus Cristo (At 01.08). Há hoje, um sem número de ministros corrompidos pela "Babilônia", que não fizeram distinção do santo e do profano, e que, não se enquadram nos padrões de santidade aceitáveis por Deus, segundo aceitou a linhagem de Zadoque (leia Ez. cap. 44).

Sendo assim, a igreja tem recebido e até procurado por manjares espirituais com temperos dos caldeus, tentado levar a glória de Deus em carros de bois de filisteus, se apresentado diante de alguns da geração da 'irrepreensão', segundo os exemplos de Ofni e Finéias. Tudo isso e muito mais, tem dispersado "Jerusalém", a igreja de Cristo, e sem que nos apercebamos, estamos perdendo a atratividade.

Cremos que os quatro chifres, segundo a palavra, quatro poderes (e aqui não entraremos no mérito desses reinos), são também num outro entendimento, analogia de indicadores proféticos das disposições cardinais: Leste, Oeste, Norte, e Sul. Há um desserviço infernal que estabelece uma perspectiva de altar da dispersão, contra o princípio da adoração do Deus Eterno, no altar da congregação.

Queremos anular estes poderes espirituais das trevas, pela fé na seqüência desta palavra que diz que Deus levanta quatro ferreiros para amedrontar e afugentar os chifres. Deus está levantando igrejas do Norte, do Leste, do Sul e do Oeste, que venham à unção daquele vento dos quatro cantos, como no vale dos ossos secos (Ez. 37); Igrejas que se levantem em seu lugar, que se disponham a tornar esta guerra visível ao olho de todo crente; igrejas que queiram destituir o a insurreição de Jezabel e que não a queiram tolerar mais (Ap.02.20)!

Se Deus tem te incomodado assim como a mim, entre em contato comigo para maiores detalhes, ou venha participar do Sabadore! Junto conosco. Próximo Sabadore: Dia 08 de DEZ de 2007 de 09 hrs até 18 hrs. Há uma inscrição de R$10, 00 e almoço a R$ 5, 00, num total de R$15, 00.

É importante para termos de organização e estruturação, que se ligue para 11- 6115-2611 com Edilene, e confirme sua presença e/ou de seu grupo até dia 12 de JUL.

Em caso de caravanas, nos comunique o nº de inscrições para providenciarmos acomodações em casa de irmãos se for o caso de pernoitar ou providenciarmos hotel e repassarmos cotação a tempo. Sabadore! 

Realização: Ministério Unido de Louvor, Adoração e Artes. Apoio: Aliança de Ministros 7001 Local: Primeira Igreja Unida em São Matheus; Av. Mateo Bei nº 01 São Matheus (próximo à Av. Aricanduva com Av. Rio das Pedras). São Paulo –SP 

Maiores Informações: 11- 6115-2611; 6867-5009; ou 7346-8988