A JuBaFer - Juventude Batista Em Fernandópolis, tem desenvolvido um primoroso trabalho entre os jovens de nossa igreja e região, um evento em um novo formato chamado Stand Up. Como se fosse um programa de auditório, Samuel Trindade comanda a pauta diversificada entre muitos quadros convidados e o som surpreendente da Banda Alternativa nas vinhetas e números musicais. Na sua segunda edição, o Stand Up trouxe a baila o tema namoro, trazendo para entrevistar um casal e um psicólogo.
Como era de se esperar, a temática manifestou afirmações que formam opinião na elaboração de parâmetros educacionais e mesmo na fé e na santidade. Como o evento não se fez oportunidade para a atestação pastoral das afirmações pertinentes, faço valer minha coluna e meu blog para ressaltar pontos abordados de forma cuidadosa referente ao jovem e a toda igreja.
Não entro aqui no mérito do Stand Up, nem de sua elaboração, nem de seu formato, nem
de seus convidados. Tratarei sim da temática apresentada pelo evento em fórum
oportuno e relevante.
Quanto à iniciativa dos jovens de nossa igreja estou
contente pela observância da necessidade de salientarmos nesta área, entretanto
o evento como formador de opinião necessita desta supervisão pastoral o que
faço com apreço e esmero pois nossos jovens merecem o melhor de seu pastor.
Primeiramente acho
pertinente falarmos nesta tão conturbada área, a do namoro, quando se trata de
jovens evangélicos. Falar sobre, discutir sobre, estabelecer fóruns dessa
afinidade pode elucidar muitos princípios que Deus conservou em alguns corações
joviais, e eu queria mesmo é dizer em muitos corações.
Vou subdividir minha
posição em alguns tópicos, não pela ordem do evento em si, mas pela cronologia
dos fatos, como creio que a coisa deva ser:
1. A educação
É responsabilidade dos
pais a gama de informações que podem equilibrar a curiosidade do Junior ou
adolescente no que se diz respeito:
Ao Sexo - por que as perguntas começam
cedo, e por que com o passar do tempo, mesmo na convivência doméstica, os
adultos ou maiores começam a perder o zelo pelos menores e infantis, de forma
que a curiosidade começa pelas palavras e expressões e posteriormente direciona
para as idéias. Outra coisa são os palavrões; a maioria deles diz respeito a um
pensamento de promiscuidade sexual. O exemplo, o esclarecimento e a disciplina
são necessários.
A sexualidade - A igreja de um modo
geral, e a nossa fé, tem respaldo bíblico para divergir das ciências entre as
quais, a antropologia, Sociologia e a psicologia, quando estas afirmam que as
escolhas do indivíduo precisam ser assimiladas e protegidas, mesmo quando estas
defraudam o próprio indivíduo. A bíblia afirma categoricamente que a prática
homossexual é abominável aos olhos de Deus. Não é homofobia divergir do
pensamento homossexual, ou da sua prática; homofobia seria não aceitar a pessoa
do homossexual, não amá-la ou ignorá-la na sua escolha autodestrutiva. Não se
pode unir homossexualidade e educação como temos visto nas tendências do ensino
brasileiro com cartilhas e etc., por que os pais não esclarecem nem estimulam
seus filhos nesta área. A sexualidade não é responsabilidade nem da igreja nem
do estado, é dos pais.
2. O tempo
Ainda é da
responsabilidade dos pais o entendimento com seus filhos quanto ao tempo ideal
para que comecem um relacionamento de namoro. Entretanto tem que se levar em
consideração que hoje em dia a maioria dos adolescentes não sabem nem o que ser
profissionalmente... Acham demais terem que tomar com quinze ou dezessete anos,
uma decisão tão permanente como a profissão; e de fato é verdade! Mas quem não
tem condições de decidir o que ser, não tem condições de decidir com quem viver
para o resto de sua vida. Afinal veremos mais pra frente que a motivação do
namoro é o casamento.
É bem verdade que aí,
as influências são muito fortes no ambiente externo, e para não esquecer, as
definições de libido e vontade nesta área se tornam mais evidentes na
adolescência. É ai que uma boa educação fará toda a diferença, por que os
filhos que crescem recebendo essa informação de santidade sexual e de
sexualidade consolidada, não terão crise com a espera do tempo certo e
confiarão nos seus pais neste negócio; agora, quando existe omissão dos pais
nestas informações, são os ambientes externos que preencherão estas lacunas com
uma idéia distorcida ou equivocada, e nesta formação, os filhos surpreenderão
os pais com um avanço no tempo e nas coisas de forma incontrolável.
Mas enfim, penso que
quinze anos é muito cedo para qualquer adolescente, por mais maduro que seja...
Quem não pode decidir o que quer ser, não pode decidir com quem quer viver.
3. A motivação
Não existe outra razão
para que dois jovens namorem a não ser o casamento. Embora tenhamos que admitir
que na bíblia o conceito de namoro nunca existiu, e que na verdade a idéia do
namoro é algo ocidental, fica entendido e certo que o namoro é como uma
caminhada conjunta entre um rapaz e uma moça que já manifestam o desejo e
trabalham num plano que os conduzirá a um futuro matrimônio.
A idéia de
"ficar", popularmente difundida no ocidente entre os adolescentes e
jovens do Sec. XXI, não é outra coisa senão defraudação mútua. Assim, todos são
descartáveis, mas todos se machucam nesse processo de usar um ao outro. Habilitam-se
em sugar o máximo da alma dessa outra pessoa, mesmo enquanto estão também estão
tendo suas almas sugadas. A verdade é que existe um silencioso desejo no
coração de cada jovem que o namoro dê certo e que as coisas se encaminhem para
que num tempo indeterminado ainda, venha uma coisa mais séria... Talvez até o
casamento.
Essas coisas de
casamento assustam a maioria dos adolescentes por que observam o casamento de
seus pais, que deixaram de zelar pelo exemplo, expondo diante de seus filhos
suas diferenças, às vezes até se usando deles para adquirirem apoio e razão
perante o cônjuge. A maioria dos pais não pensa, mas o cotidiano de suas casas
diz aos seus filhos o que lhes espera lá na frente; daí, muitos jovens ainda
querendo ser adolescentes e muitos adolescentes querendo não perder a
infantilidade.. Tudo uma fuga para evitarem um futuro parecido com o dos seus
pais.
Mas esqueceram de
avisar o corpo, os olhos e a idade social para a paquera é bem mais cedo do que
os pais pensam; logo, logo, os filhos não crescidos querem a liberdade dos
crescidos e as experiências começam longe dos olhos dos pais, com um, com
outro, só para ir adquirindo experiência... Isto é terrivelmente errado mas
quem está policiando?
O namoro pode ser uma
benção se for policiado pelos pais e acontecer debaixo de uma disciplina
austera, mas valorizadora. O filho ou a filha que entende o cuidado e o zelo
dos pais descobre o quanto é valoroso para seus pais e abre sua alma para essa
saudável participação nas suas decisões de namoro. É verdade que existe um
senso de espaço e de liberdade que precisa ser assimilado por ambas às partes,
mas o resultado é maravilhoso: Um namoro debaixo de benção.
4. O limite
Apesar da sociedade já
ter como arcaica a idéia de virgindade masculina e feminina, a igreja não se
omite de auxiliar os pais nesta questão;
mas na verdade, ultimamente são os filhos mais interessados em adquirirem
forças para permanecerem neste tempo de castidade, do que os pais em reciclarem
a educação, disciplina ou mesmo a autoridade sobre seus filhos.
Mas cabe aos pais, a
igreja, e até mesmo a sociedade, a inserção de princípios éticos, morais e
espirituais que possam dar aos jovens namorados o estabelecimento de limites,
que venham de suas próprias decisões e não de imposições externas, sejam de
quem for. Uma boa educação, a ministração contumaz da disciplina junto som
princípios éticos, morais e espirituais, dotarão qualquer jovem de um senso de
limite interior, linha pela qual por usa própria decisão, tal jovem jamais
passará.
A virgindade é um selo
pessoal de implicações psíquicas, emocionais, sociais e espirituais; mantê-la
tem que ser fruto de uma decisão lúcida e pessoal, bem como o entendimento do
limite que a preserva durante o namoro, tempo em que de fato, tal selo ainda
deve ser guardado, preservado e defendido. Afinal a partir desse ponto,
qualquer pessoa que rompa a virgindade de um ou uma jovem, tem acesso não somente ao
seu corpo, mas a sua alma e ao seu espírito. eu particularmente acho isso "muito
demais" para ser comumente compartilhado fora da aliança do casamento.
De qualquer forma,
nada muda o fato de quem se guarda para o casamento é muito mais feliz que os
que não se guardam. Se arrepender é bom, mas é melhor não ter que se
arrepender.
5. A fidelidade
Hoje em dia até pelo
costume imprimido pelo ato de "ficar" com um ou com outro ou com
vários ao mesmo tempo, tornou aceitável a infidelidade entre os casais, e o
adultério já é considerado pela grande maioria, um tabu em extinção. Falar de
fidelidade é falar de vencer os olhos, quando há em nossa volta tantas
propostas e opções de experiências extras relacionais; é também falar da carne,
um conceito espiritual que é traduzido pela volúpia do ser humano, e neste
caso, envolve a libido, a sensualidade e a lascívia, que é a postura de
provocação do alheio para que se desperte nele um desejo que não se pode
satisfazer dentro dos padrões de santidade.
Essas e outras
questões têm acentuado a infidelidade entre até mesmo os que se amam e ainda
que seja um relacionamento sério, um escorregão pode corroer toda uma sólida
relação.
Fidelidade não é
obrigação de casamento, e coerência de acordo com a idéia de que: Quem exige
exclusividade, deve ser exclusivo também. A exclusividade é condição Sine Qua Non em qualquer relacionamento,
desde o namoro, pelo noivado e no casamento.
Alguém que não
consegue ser fiel no namoro não terá novos parâmetros no casamento; pois não é
uma questão situacional, mas sim uma deformidade de caráter. Entretanto
caracteres podem ser moldados, e a palavra de Deus, a bíblia tem respostas e
estímulos que alteram nosso caráter. Destarte alguém que não era fiel antes,
agora debaixo da obra do Espírito Santo, pode ser fiel.
6. O Matrimônio
Ninguém deve casar por
causa do sexo, entretanto o lugar do sexo é no casamento. Para que se possa
compartilhar o corpo, a alma e o espírito com alguém é necessário decidir abrir
mão da virgindade, o selo de integridade do jovem diante de Deus e dos homens.
O casamento dessa forma é um registro social e espiritual de que agora, pelo
sexo, um jovem e uma jovem se tornarão uma só carne. Chamamos isso de
consolidação do casamento. Isso por que pode ser que haja uma cerimônia num
catedral ou numa igrejinha de esquina, pode haver uma festança da elite ou uns
comes e bebes com refrigereco barato; pode haver lua de mel em Cancun ou num "sitinho"
do Zé logo ali na rodovia... Se não houver sexo por parte dos noivos, não
haverá confirmação do casamento.
Alguns pastores até
renomados aos quais me refiro com respeito, erram em tratar esta questão
admitindo o sexo antes do casamento, tratando a fornicação (pecado do sexo
antes do casamento) como pecado apenas quando há rotatividade de parceiros;
dizem esses tais pastores, que quando há sexo há casamento e de algum modo,
isto está certo, mas de outra forma, tratam o pecado da fornicação como matrimônio,
logo, quando estes namorados “desistem” de seus namoros liberados, teriam que
se divorciar, então! Maria mãe de Jesus tinha um compromisso (era noiva), mas
esperava o tempo do casamento para que consolidasse sua aliança com José. Por
isso Deus teve que se antecipar ao casamento de José e Maria, por que nesta
condição Maria ainda seria virgem! Deus espera que as pessoas cheguem virgens
em seus casamentos e então, adquiram o direito do sexo sem culpa.
A verdade de que o
sexo antes do casamento além de fornicação constitui-se legalmente no
concubinato e embora se tenha os mesmo direitos, não é matrimônio. O matrimônio
ideal é quando dois noivos virgens, abençoados e liberados por seus pais,
decidem que irão se fundir através do pacto de sangue reconhecido amplamente
como sexo, se tornando assim diante de Deus, uma só carne.
Mas se alguns casais
de jovens avançaram o limite e ingressaram na descoberta do sexo, é claro que
isto trará conseqüências para o casamento ou para ávida de ambos, mas ainda há
esperança! Arrependa-se de fazer uso do pacto de sangue instituído para dois
jovens se casem, e perceba que você ainda continua se comportando como
estivesse namorando e não como casado... Ousou entrar pelas “portas” do
casamento sem se comprometer como um casado; isto se chama defraudação! Depois,
namorados salvos por Jesus, embora namorem, são irmãos em Cristo e sem a
permissão do Pai celestial, não podem se fundir em uma só carne; Isso entre
dois irmãos em Cristo seria com certeza uma espécie de incesto! Difícil se
arrepender do que é inegavelmente prazeroso, mas se levarmos em conta suas
conseqüências desastrosas fica mais fácil assimilar a culpa e lamentar o erro.
O pecado da fornicação pode ser evitado, mas se não foi pode ser perdoado,
desde que tal jovem se levante pelo arrependimento e pratique o ato profético
da confissão que envergonha o espírito do pecado e liberta o pecador de seus
erros intermitentes.
Enfim, o casamento é
uma bênção e não deve ser evitado; contudo o sexo também é benção e só no casamento
deve ser praticado.
7. A intimidade
Se há uma coisa com a
qual devemos tomar cuidado, é com a propaganda que a gente mesmo faz da pessoa
com quem estamos nos relacionando. Não é incomum a troca de informações entre
as meninas ou os meninos do que fizeram ou deixaram de fazer, com quem fizeram
ou com quem deixaram de fazer, ou como fizeram ou como deixaram de
fazer... É bem verdade que há também
casos de segredos que corroem a alma de jovens que precisam se libertar de seus
erros, entretanto, é durante o retoque da maquiagem ou numa caminhada pelo
corredor, na cabeleireira ou no barbeiro, até na troca de conselhos, acabam-se
dando características da intimidade que não deviam ser expostas. Confissão de
pecados e aconselhamento é uma coisa, mas a exposição da relação sem intenções
reais de terapia ou restauração, seja esta relação namoro, noivado ou
casamento, não é uma coisa boa.
A única pessoa que
precisa saber e ter consciência de tua felicidade é você mesmo! Isto te manterá
fiel e esperançoso na questão de investir no futuro desse relacionamento; expor
a intimidade mesmo que por boas intenções pode despertar interesses
desnecessários. Sendo assim, mantenha os ambientes de intimidade bem definidos
nas tuas relações de amizade e afinidades. Conhecidos freqüentam ambientes para
conhecidos, amigos ambientes próprios para os amigos, parentes ambientes para
os parentes, família ambiente para família a pessoa amada o seu ambiente
exclusivo. Deus, no tabernáculo de Moisés deixa os ambientes bem definidos: Lugar
para a congregação, lugar para os ministros e lugar par o sumo sacerdote; é
assim que deve ser.
Cada pessoa que mantém
níveis de vínculos conosco, tem medições específicas de intensidade e
profundidade; e nesta proporção participam de nossa intimidade, uns mais outros
menos, de acordo com seus níveis. Isto não é distinção pessoal e sim zelo pela
intimidade de nossa vida e nossos pertences sejam abstratos, concretos,
naturais ou espirituais.
Sendo assim, não
quebre este princípio fazendo participante da tua intimidade alguém que não é
teu íntimo. Nosso relacionamento afetivo, eu me refiro do namoro ao casamento,
deve ser nosso refúgio; o cofre onde guardamos nossos sonhos e esperanças que
ao seu tempo serão repartidos com a pessoa amada, e não é qualquer um que pode
ter o segredo para abrir e fuçar ao seu bel prazer. Ser amistoso com todos, sem
a necessidade de desconfiar ou sentir ciúmes, sem podar a liberdade de quem ama
isto tudo é necessário, Mas ainda assim, guarde bem a intimidade do seu
relacionamento.
8. O Curso Aliança
Nossa igreja mantém um
curso sobre Aliança - O princípio do casamento, que tanto quem está namorando
na intenção de casar (noivos), como quem já mora junto mesmo sem casar, ou quem
já está casado, pode fazer. O curso dura 10 Semanas e tem material
personalizado, no padrão da Universidade da Família (UDF) que mantém um
convênio com Family Foundation ministério do pastor americano Craig Hill. Nosso
objetivo é que através deste curso, e de outros que virão, possamos
compartilhar princípios da palavra de Deus que podem nos manter nos parâmetros
da graça de Cristo Jesus pela qual temos renovada nossa fé em tão poderosa
salvação.
Com este curso muitos
casais estão restabelecendo seus relacionamentos com bases mais sólidas e
atitudes estão sendo modificadas; o que hoje já reflete em alguns casamentos,
amanhã refletirá na educação de filhos que trará uma nova geração de
adolescentes que não estão envenenados pelo mundanismo. Esta é a parte que
podemos falar de nossa estratégia.
9. A igreja
A igreja é uma
instituição - Já disse alguém. É verdade; mas o que temos que refletir é a
natureza desta instituição. Tal como a família, a igreja é uma instituição
divina, de natureza celestial e não deve ser confundida com as instituições
cíveis ou igualitárias apresentadas pelas arbitrariedades do homem, dentro de disposições
e parâmetros legais.
Quem instituiu a
igreja foi Cristo e seu objetivo nunca foi social, embora o exercício da igreja
deva atender a esta responsabilidade e não deva colidir com os termos da
legalidade, o fórum celestial de Cristo, ao qual a igreja obedece é superior as
autoridades pertinentes aos governos humanos. Bem disse o apóstolo Pedro que
pelos interesses do evangelho, que “mais importa obedecer a Deus do que aos
homens” (At. 05.29). Neste pensamento, não em demérito das convenções humanas,
mas no apreço das coisas de Deus, a igreja defende posicionamentos que para
algumas seções e entendimentos não são plausíveis. Dentre os quais estão:
- · A defesa da integral autenticidade bíblica e sua
autoridade como nossa regra de fé e prática.
- · A defesa da família como instituição base para o
indivíduo e sua formação.
- · A defesa da autoridade dos pais na educação e
nas medidas disciplinares exigidas.
- · A defesa da criança como bem maior da família
para que não assimile as deformidades da ética e da moral defendidas pelos
desmandos das classes de interesses na sociedade.
- · A defesa da liberdade de culto e de eventuais e
necessárias expressões divergentes da parte ou do todo social.
- · A defesa da voz profética por parte da igreja e
seus representantes, dentro e fora dela, incidindo sobre seus membros ou sobre
a sociedade, como for necessário.
- · A defesa da integridade do ser humano como Deus
o criou, ressaltando suas características naturais quanto a sua sexualidade,
pecaminosidade e necessidade de regeneração pelo poder do evangelho.
- · .A defesa da castidade nos tempos que antecedem
ao casamento ou pelo tempo proposto de celibato.
- · A defesa do casamento como ato profético que
revela a intenção de Deus em ser um com o homem, e como o auge das relações
entre um homem e uma mulher que se aliançam.
- · A defesa da fidelidade conjugal, com sendo os
cônjuges exclusividade um do outro
- · A defesa de nossa fé seja contra a alta crítica
na distorção da própria bíblia, ou frente a baixa crítica na menção de todas as
ciências e teorias humanas.
- · A defesa do membro arrolado em nossa igreja,
como ovelha que inspira cuidado e às vezes necessita de elucidação pela
palavra, pelo conselho, pela normatização interna, pelo estatuto social, pela
disciplina congregacional ou pela exclusão da membresia para a segurança do
corpo, e/ou do próprio membro.
- A defesa de um pensamento comum, fruto da
revelação de Deus, da interação individual com o Espírito Santo e dos esforços
de santificação e unidade por parte de toda a igreja.
- · A defesa da continuidade da igreja e de suas
propostas naturais e espirituais sem desvios ou divisões.
Dessas e de derivadas
posições, não abrimos mão.
10. O pastor
O pastor ninguém mais
é do que o guardião desses valores já expostos. Tem autoridade dada por Deus
para observar, corrigir e disciplinar os que eventual ou arbitrariamente venham
a se posicionar como passíveis de reprimenda nesta ou em outras áreas
quaisquer.
Cabe ao pastor o
ensino e fazer valer a prática dos princípios em questão, seja diante dos pais,
diante de toda família ou mesmo apenas diante dos filhos; entretanto o pastor
não substitui os pais e não deve assimilar suas responsabilidades, como os pais
não assumem as responsabilidades pastorais.
O bom andamento do papel pastoral
pode nutrir de êxito os demais papeis nesta questão, embora cada pessoa deva a
si mesmo o sucesso ou o fracasso de sua vida espiritual.
Enfim é apenas isso
que eu penso.
Pr. E.H.S.
Kyniar
Primeira Igreja Batista em Fernandópolis