quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Luiz e o Rio de VIda

Luiz Correa é um Missionário em terras africanas que não foi se aventurar num safari ou ser inserido num contexto cinematográfico; de fato, ano após ano, volta ao Brasil e diz a que veio, com uma soma de feitos e efeitos só possíveis pela unção do Espírito Santo Santo de Deus.
Quando abri meu e-mail e bati os olhos em sua forma de prestar contas, achei que não deveria ser o unico a ler... além de postar préviamente sua carta, vou incentivá-lo a ter seu próprio perfil na nossa Aliança de Ministros e assim podermos por iniciativa dele mesmo, ter acesso ao rio de vida que Deus fez brotar do seu servo. mas por hora, mergulhe no que brota do ventre de Luiz Correia, que eu pude trazer de minha caixa postal para cá:
PS: Leia até o fim e seja obediente ao Espírito Santo de Deus.

O rio da VIDA! - Por Luiz Correa


Que os rios correm para o mar sempre foi uma verdade popularmente conhecida.
Porem, nem sempre refletimos acerca de onde e como nascem os rios.

No inicio da base da Conexao Brasil-Africa, o Senhor me mostrou um pequeno fio de agua que saia do local onde entao nos reuniamos. Na ocasiao chegamos a colocar uma pequena fonte, dessas que se se colocam nos jardins, para sinalizar profeticamente que ali era a nascente de um "rio:"!
Lembro que a fonte foi doada por uma querida irma de nome Candida (ja falecida) que ofertou com o proposito de ver sua familia abencoada atraves da agua da VIDA.
Normalmente a fonte fica desligada, mas quando sentiamos o fluir da palavra profetica ela era ligada para sinalizar o mover da "agua".
Bem, atraves dos anos temos procurado mater esse fio de agua fluindo, e a partir da base muitos projetos foram colocados em andamento, e, principalmente, muitas vidas foram alcancadas. O fio de agua corre e vai se tornando um rio!!!
E interessante que os estudiosos dizem que no percurso do rio rumo ao mar, o curso d'agua encontra todo o tipo de terreno.Quando passa por areas mais ingremes, torna-se uma baita corredeira e segue cavando suas margens ao desgastar o solo ao redor. Nesses trechos, ele e chamado de rio juvenil.
Creio que este Projeto Missionario de Fe vai se tornando um rio juvenil!!!! Estamos cavando as areas ingremes, estabelecendo nossas margens, desgastandoo solo ao nosso redor.
A nossa missao tem sido, dentre outras, manter a fonte bem cuidada. Se a fonte de um rio for contaminada, toda as margens pelas quais corre rio sofrerao.
Tambem e parte de nossa missao manter esse rio no seu rumo em direcao ao mar, ou seja manter-nos na direcao que o Senhor estabeleceu para este Ministerio.O nosso desejo sincero e que este rio possa levar VIDA por que onde passar...assim como aconteceu na visao do profeta :
"Entao disse-me: Estas aguas saem para a regiao oriental, e descem a deserto, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, as aguas tornar-se-ao saudaveis.
E sera que toda a criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios vivera; e havera muitissimo peixe, porque la chegarao estas aguas, e serao saudaveis, e vivera tudo por onde quer que entrar este rio." (Ezequiel 47:8-9)


Aqueles que se ASSOCIAM com este Projeto Missionario de Fe proporcionam condicões para esta agua saudavel chegue ate muitas vidas.
Cremos que ainda este ano avancaremos com mais uma Tenda da VIDA, desta vez em direcao a Mocambique, o que significa dizer que o rio esta correndo em direcao ao Oceano Indico.
Mocambique ja foi chamado de "A Perola do Indico", e os tempos de guerra abalaram as estrutruas espirituais, emocionais e materiais desta nação.
As Tendas da VIDA em Angola continuam em atividades e desejamos que o proximo ano as bases do Ministerio Internacional JUAD sejam implantadas, e o Seminario VIDA para as Nações possa continuar desenvolvendo lideres.


Que o Senhor possa usar as Tendas da VIDA para viva tudo por onde quer que este rio entrar!!!


Um abraço saudoso e sempre amigo!


Pr. Luiz Correa
PARA CONTRIBUIR:
Bradesco - Agencia 3152-6
Conta Poupanca: 9321695-4

Postado anteriormente em:
http://aliancadeministros.ning.com/profiles/blogs/luiz-e-o-rio-da-vida

Sob O Espectro da Pornografia

Eu perguntava a mim mesmo: por que todo esse barulho? Com a pobreza, abusos de crianças, vícios de drogas, aborto e AIDS aparecendo nas notícias, por que juntar-me a outra "anti" causa?
Depois de ouvir, chocado, as evidências dos malefícios da pornografia em nossa sociedade.
Deixe-me explorar com você algumas razões porque cada cristão deveria se juntar à luta contra a pornografia.
Foi assim que começou a postagem de de Jonas Vasconcelos num tópico de fórum; mas equanto eu lia e pensava "por que não postou tudo isso no blog?", fui ministrado pelo Espírito Santo de que no fórum, outros poderão resposnder e participar do assunto em baila, de forma que a interação também trará compreenção de mútiplos aspectos que vogam na questão da pornografia e pasmem, também no contexto evangélico!
É tempo de tirarmos as máscaras e tratarmos com lisura e seriedade dos temas que ameaçam nossa santidade; porque com santidade comprometida nenhum ministro é eficaz.
Voltemos ao tema do tópico proposto por Jonas Vasconcelos e deixemos de viver sob o espectro da pornografia:

Razões Bíblicas para Lutar Contra a Pornografia
Por Jonas Vasconcelos


Eu perguntava a mim mesmo: por que todo esse barulho? Com a pobreza, abusos de crianças, vícios de drogas, aborto e AIDS aparecendo nas notícias, por que juntar-me a outra "anti" causa?
Depois de ouvir, chocado, as evidências dos malefícios da pornografia em nossa sociedade.
Deixe-me explorar com você algumas razões porque cada cristão deveria se juntar à luta contra a pornografia.


PORNOGRAFIA LEVA À IDOLATIA. A verdade central da religião cristã é a fé em um único Deus Santo. "Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto", disse Jesus (Mt 4:10). A história do antigo oriente médio documenta a decadência das nações que adoravam deuses da fertilidade usando órgãos sexuais como seus símbolos e protituição como forma de adoração. Deus, no final das contas, puniu estas nações sem misericórdia, como Ele fez com seu próprio povo quando ele caiu nestas práticas pagãs. Pornografia supre os símbolos, os rituais, os estímulo e o credo para adoração do corpo humano e de seus impulsos sexuais ao invés do eterno Espírito, o Deus Jeová.


PORNOGRAFIA É ANTI-CRISTÃ. Deus abomina tudo o que é imoral, sexualmente pervertido, associado a idolatria e a luxúria. "Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, ... herdarão o reino de Deus ... o corpo não é para a impureza, mas, para o Senhor" (1 Co 6:9-13). As Santas Escrituras exortam em Ef 5:3 e Ef 5:11: "Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos" e "não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as".

PORNOGRAFIA DESTRÓI AS RELAÇÕES HUMANAS NORMAIS. Jesus ensinou que nós somos protetores de nossos irmãos. De fato, nós somos guardiães uns dos outros. Pornografia dita que a satisfação dos próprios desejos de alguém é tudo o que importa. Ignorando a praga da gravidez indesejada com seu resultado: o aborto. Deixa pelo seu caminho casamentos destruídos, crianças separadas e molestadas, jovens desiludidos e vizinhanças deterioradas. Os produtores, promotores e participantes não se preocupam com essas coisas.
PORNOGRAFIA ATACA MULHERES E CRIANÇAS. O Cristianismo estabeleceu um lugar especial e de honra à mulher e a criança. Há séculos, quando ninguém olhava por elas nas sociedades pagãs, a Palavra de Deus deu-lhes dignidade e valor. Pornografia explora as mulheres como ferramentas descartáveis para a satisfação da luxúria masculina. Crianças são abusadas mentalmente, emocionalmente, fisicamente e espiritualmente para satisfazer as compulsões hedonistas dos viciados em sexo. Os seguidores conscientes do Senhor Jesus não podem dar as costas a este comportamento destrutivo.

PORNOGRAFIA VICIA. Pornografia envolve seus usuários como uma corda sempre apertando mais através de seus impulsos sexuais. O apóstolo Paulo descreveu este processo assim: "obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza" (Ef 4:18-19).

PORNOGRAFIA É ANTI-SEXO. A Bíblia descreve o sexo como um belo presente e cheio de propósito de Deus para o homem e a mulher. Ele projetou o enccontro sexual entre o marido e a esposa para se uma fonte de prazer mútuo, bem como o meio para perpetuar a Sua criação. Ele deu ao marido e a mulher a incrível capacidade de realizar o milagre de trazer a existência alguém à Sua imagem. Não é maravilhoso que este processo esteja "empacotado" em um relacionamento de intensa alegria, fisicamente, emocionaImente, espiritualmente e socialmente? Portanto, não seria de se espantar que Satanás atacasse justamente este ponto central da criação de Deus. Desde o início ele tem se determinado a destruir o sistema que executa o mandamento original de Deus "E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai" (Gn 1:28b). Na demoníaca contradição ao plano de Deus, a pornografia promove a satisfação física sem amor, sexo sem responsabilidade, união sem obrigação pelas conseqüências, e exercício do privilégio sem nenhum cuidado com as conseqüências eternas originalmente projetadas para acompanhá-lo.

PORNOGRAFIA E AMBIÇÃO SÃO PARCERIAS NA MALDADE. Ambição, de acordo com as Escrituras, desgosta a Deus e é destrutivo para a humanidade. Em contraste, Deus exorta em Sua Palavra que nós vivamos pelo nosso trabalho honesto. Os poucos capitães da indústria pornográfica levam vantagem das massas para seu próprio ganho, apesar dos impactos destrutivos nas vidas e na sociedade. Tanto produtores como revendedores ganham altos lucros. Os cofres do crime organizado estão abarrotados com o ganho proveniente da pornografia. Todos os estudos governamentais documentam umas poucas famílias do crime organizado controlam a distribuição nacional de pornografia pesada (hard core). (Final Report, Attorney General's Commission on Pornography, Volume 1 at 912-17.)

PORNOGRAFIA AMEAÇA A SOCIEDADE OCIDENTAL COMO NÓS A CONHECEMOS. O sistema de valores judaico-cristão foi por muito tempo o fundamento moral e espiritual de nossa sociedade livre. Homens e mulheres são socialmente, economicamente e politicamente livres apenas onde eles também são livres das forças escravizadoras do mal. Pornografia é uma destas forças mais escravizantes. Coloca indivíduos e toda a sociedade longe de tudo que é bom e divino. Como o ex-chefe de justiça, Warren Burger, mencionou, "...pornografia pesada (hard-core) apodrece a base da sociedade."






PORNOGRAFIA DESVIA MILHÕES DE DÓLARES EM IMPOSTOS. Ela corrompe vizinhanças, destrói casamentos e famílias e trabalha junto ao crime organizado. A razão mais forte para que a indústria da pornografia seja eliminada deveria ser seu desafio ao Deus Todo-Poderoso. Pornografia é aint-Deus em suas pré-suposições e anti-cristã em sua prática. Ela destrói tudo que é precioso aos olhos de Deus, que fez tanto o homem como a mulher para experimentar o amor e o sexo como um presente belo, alegre e produtivo. Ela destrói crianças que deveriam ser tanto fruto de um casamento amoroso como beneficiários de uma sociedade moral e sadia.

O QUE A BÍBLIA DIZ ACERCA DA PORNOGRAFIA
Do Gênesis ao Apocalipse, Deus enfatizou os mesmos princípios várias vezes. Você não pode misturar trevas e luz, você não pode se juntar ou colocar-se debaixo de conselho de algo que não é de Deus sem se corromper.

Lv 20:7, Sl 101:3, Pv 6:25-29; Pv 7:4-27; Pv 23:7; Pv 31:10
Mt 5:27-28; Jo 5:14; Rm 6:11-14; 1 Co 6:12-20; 1 Co 7:1
1 Co 7:8-9; 1 Co 7:37; 1 Co 10:13; Gl 5:16-17; Gl 24;
Ef 2:3-6; Ef 4:18-19; Ef 5:3; Ef 5:11; Fp 4:8
1 Ts 4:3; Tt 2:11-12; Tt 3:3-5; Hb 2:18; Hb 4:15-16; Hb 13:4
Tg 1:12-14; Tg 4:1; Tg 4:7-8; 1 Pe 1:14-16; 2 Pe 1:4; 2 Pe 2:9
1 Jo 2:16,17; Jd 18-21; Ap 14:4

Cinco razões para livrar sua comunidade da pornografia

ECONÔMICA. Consumo de pornografia adiciona custos aos serviços de polícia, tribunais, cadeias, etc... especialmente em comunidades que têm lojas "para adultos", cinemas e lojas de "peep-show". Consumo da pornografia promove o o negócio da prostituição nas comunidades, e aumenta o custo de tratar com esse problema. Essas áreas da cidade onde a pornografia ilegal é consumida, outros negócios são afetados, transformando a área em lugar evitado pelos negócios sérios e deteriorando a vizinhança.

SEGURANÇA E SAÚDE PÚBLICA. Pornografia promove comportamente sexual que espalha o vírus da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, muitas das quais estão crescendo em ritmo alarmante. Lojas e barracas de "Peep-show" e os chamados cinemas e teatros "adultos" são simplesmente locais de masturbação ou onde ocorre intercurso sexual ilegal. Eles proliferam as doenças e a saúde pública é ameaçada. Seqüestro, moletação de crianças e outros comportamentos sexuais agressivos são causados e promovidos pela pornografia, especialmente pela pornografia pesada (hard-core). Isto compromete a segurança de nossas famílias, já que muitas mulheres e crianças estão diariamente sob risco de serem atacadas por usuários de pornografia pesada.








SAÚDE MENTAL. Pornografia é a professora de educação sexual de nossas crianças e adolescentes. O grupo etário que vê - consome - pornogrfia mais que qualquer outro grupo está entre 12 e 17 anos de idade. Pode-se prever que este grupo etário é o mais negativamente afetado pela exposição à pornografia. Isto é pior se a pornografia é violenta, se a exposição se dá em pouca idades, e se a exposição resulta em uma experiência traumática ou experiência super-estimulante. Crianças e adolescentes, a menos que ensinadas com cuidado, de maneira sistemática, acreditarão que o comportamente anormal mostrada na pornografia é normal. Eles crescerão com a idéia irrealista, freqüentemente mórbida, do que esperar de um relacionamento sexual. Isto é extremamente perigoso perigoso para a saúde mental das crianças e adolescentes e é um dos fatores de predisposição e pré-condicionamento que levam a desordens, desvios e disfunções sexuais. A pornografia não ajuda mas causa casamentos instáveis, aumento dos divórcios e evita que jovens e adultos tenham a intimidade social que necessitam.

MORALIDADE. Nossa sociedade caminha grandes distâncias no sentido de tirar o melhor de nós os cidadãos, para promover e desenvolver as melhores qualidade. A pornografia, no entanto, apela aos interesse sexuais mais baixos. Ela toca em nosso lado negro e traz para fora o que há de mais perverso. Ela promove a degradação da mulher. Isto é intolerável, inaceitável, um estigma social. É errado cultural e moralmente a promulgação desenfreada da propaganda degradante e desumanizadora. Isto não é a coisa certa a se fazer. É imoral tratar as mulheres como objetos para venda, uso e abuso. A mulher não é apenas um brinquedo. Nenhuma sociedade que tolera - permite ou promove - o abuso seletivo de mulheres e crianças pode chamar a si mesmo de boa. Está, na verdade, produzindo degradação e auto-destruição.

RELIGIÃO. Igualdade não promovida pela pornografia; desequilíbrio de poder sim. Imoralidade sexual e promiscuidade são promovidos pela pornografia. Os comportamentos e atitudes encorajados pela pornografia são especificamente proibidos em virtualmente todas as religiões no mundo - e por uma boa razão. A imagem de Deus na humanidade não pode sobreviver junto com os desvios provocados pela pornografia. Como a Religious Alliance Against Pornography (Aliança Religiosa Contra a Pornografia) diz: "Pornografia é u mal que deve ser eliminado."

Att:Jonas Vasconcelos

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Rascunhos De Adoração

Rascunhos De Adoração

Tudo começou quando abri minha gaveta pra procurar algo, e percebi uma grande quantidade de papeis com desenhos variados. Arte de minhas filhas, não era incomum quando fosse deitar achar algum desenho debaixo do travesseiro, ou bilhetes coloridos que me certificavam que eu era um pai amado.
Fui guardando na gaveta do criado-mudo e a gaveta foi-se enchendo; tinha chegado enfim, o dia de esvaziar a gaveta. Afinal de contas, alguns daqueles desenhos ficaram meses, até anos guardados ali, as meninas não iriam se importar se eu os jogasse no lixo. Na verdade, nem lembravam mais da maioria deles, exceto um ou outro que entregavam duas, três ou quatro vezes, até que dávamos a devida atenção; afinal, tinham passado algum tempo se esmerando em uma declaração de amor por seus pais e agora queriam de retorno, o amor motivador e tão referenciado na arte.
Minha filha Rebeca começou a se sentir mais à vontade com as canetas, bem antes de completar um ano... Comecei ter que escondê-las para que não riscasse tudo pela frente, inclusive as paredes e os móveis de casa; foi aí que eu e minha esposa Andréia achamos que já estava na hora de ensinarmos a Rebeca como usar um pedaço de papel.
Não demorou muito até que surgissem os primeiros esboços de algo que podíamos reconhecer: uma letra um numeral, um bicho ou um objeto, com o tempo e a idade iam se tornando mais condizentes. A esta altura um outro hábito já havia há algum tempo se tornado comum a nós; nossa filha sempre nos presenteava com seus desenhos.
Passados dois anos e alguns meses do nascimento de Rebeca, nasceu Maressa. O processo foi o mesmo, embora um pouco mais rápido. É que Rebeca não tivera irmãos mais velhos desenhando antes dela, no entanto, Maressa a via nos presentear com seus desenhos, com boa freqüência; imitá-la, foi uma questão tempo.
Naquela altura, tínhamos duas filhas desenhistas em casa; pelo menos é o que as fazíamos pensar. Com cada exclamação teatral que fazíamos ao receber seus desenhos, dizíamos involuntariamente: “Ô môoooor! Nossa! Vem ver isso! Mas que maravilha filha! Foi você que fez? Sério? Como você conseguiu? Me ensina?” Enquanto o outro já completando – “Mas que coisa mais linda! Ah! Eu também quero! Quê? Só pra ele? E eu? Eu também quero um pra mim.”
Não era mentira, era exagero; na intenção de estimulá-las, não as deixávamos que percebessem o quanto seus desenhos ainda eram imperfeitos. Com isso parecia óbvio pra elas que seus desenhos nos agradavam mais que as outras atividades até mais importantes que também realizavam, mas sem arrancar de nós tanta euforia.
Eu nunca percebera isto antes; só bem depois do dia da gaveta cheia, mas naquele dia, eu estava disposto a não deixar mais que coisas sem importância e papéis desnecessários ocupassem tanto espaço nas minhas coisas. Juntei todos os desenhos, e decidi me desfazer deles.
Foi revendo um ou outro desses papeis, que comecei ouvir no meu entendimento, o Espírito de Deus a ministrar e me advertir. Era como se Ele me dissesse:
Já pensou se Deus fosse juntar todas as músicas que você já cantou pra Ele e decidisse se livrar delas? Você não acha que suas adorações antigas ainda ocupam um lugar no coração do Pai? Ou você imagina que sabe realmente cantar e dizer com propriedade das coisas espirituais?

Comecei a estabelecer então uma fina relação entre o meu coração de pai e o coração de Deus, entre os desenhos de minhas filhas e as minhas canções.
Lembro-me quando estava quarta série do primário, aliás, me lembro bem daquele ano de 1977; foi o ano em que fiquei para recuperação em matemática e fui reprovado no exame final por uma conta de dividir, enfim, repeti a série. Naquela época as escolas, talvez pelo regime da ditadura militar, mantinham um calendário de datas cívicas que eram comemoradas com hasteamento da bandeira, hinos oficiais e atividades do corpo docente e/ou alunos.
Costumo contar que foi no dia 31 de março, dia do Soldado Constitucionalista, mas não posso afirmar com certeza. Mas o que me lembro que a professora me deu alguns versos de exaltação ao tema da data e eu os perdi. Procurei a professora e lhe relatei o infortúnio, mas ela me repreendeu dizendo que eu fizesse novos versos, mas que não falhasse na apresentação da classe.
Voltei para o meu lugar, peguei o lápis e o caderno e comecei a tentar lembrar dos versos que me foram confiados. Depois de um pouco de tempo, tive a sensação de que conseguira lembrar de tudo e desci com a classe para a celebração cívica daquele dia, cumprindo o meu papel sem maiores problemas, exceto pela professora me indagar insistentemente pela fonte dos versos que li, pois não eram os que ela havia me passado.
Acho que ainda hoje em dia, aquela professora não deva cogitar que naquele dia eu sentei na minha carteira e escrevi minha primeira poesia, graças a sua forma peculiar de me advertir; soube que naquele dia, ela reescrevera os versos, e que por algum motivo alheio, não mos dera novamente.
Se tornaram comum na escola as declamações de versos de minha autoria. Eu descobrira que podia escrever versos e os fazia com freqüência. Dois anos depois eu estaria aprendendo a tocar violão e naturalmente meus versos ganhariam melodias e se tornando músicas que professores e colegas esperariam ouvir nas comemorações.
Mas há antes uma outra experiência que me levara a tudo isto. Em 1976 eu havia sido transferido de escola e era um período ruim de adaptação. As classes se posicionavam em fila no pátio do colégio, cada professor descia para recepcionar e guiar assim o caracol de seus alunos até suas salas.
A professora que veio nos buscar era toda espalhafatosa. Vestia-se bem, embora em tons berrantes e calças compridas sempre bem justas; bem justas mesmo! Usava uns óculos grossos, caucasiana de traços nordestinos, cabelos crespos, mas mediamente longos (e sempre presos como coque ou rabo de cavalo). De sorriso largo e faceiro, se apresentou na classe e fez questão de frisar que era baiana. Eu a chamo carinhosamente de Made in Bahia.
Na primeira sexta feira que chegou, logo após o recreio, a Professora Made in Bahia foi guardando todo o seu material e nos levando a fazer o mesmo, foi logo arrematando a situação:
___ Hoje é um dia especial. Hoje é sexta-feira; toda sexta-feira, nós vamos tratar das artes. Você pode vir aqui na frente e cantar o que você quiser.
E foi logo tratando de desinibir a classe ensinando todo mundo a cantar “O que é que a baiana tem?” E aos poucos todos estávamos cantando, batendo palmas e dançando.
Chegou-se a ponto de que não víamos a hora de chegar sexta-feira, e apesar de que quase sempre se cantava as mesmas músicas, era pra gente, o melhor momento da escola.
Um dia, decidi que chegara a minha vez de cantar lá na frente, então, atrevida e corajosamente, levantei minha mão; eu seria o próximo.
___ O que você vai cantar Ezequiel?
___ Uma música nova – Eu revelei sendo distinto (tinha que querer ser diferente!).
___ Pode começar – Liberou Made in Bahia.
___ Mas é em inglês – Quis impressionar (Tss... Tss... Tss...).
___Vai! Então canta – Se fez de impaciente e curiosa; afinal estávamos no terceiro ano primário, e a matéria da língua inglesa só era administrada na quinta série ginasial.
Havia um hineto que cantávamos com freqüência na igreja: “Eu tenho paz como rio” e então imaginei como seria cantar isso em inglês e sem mais cerimônias, mandei:

“Don lindom lai don do lindom
Lai dom do lindom
Lai don do lindom ól centi ól
Don lindom lai don do lindom
Lai don do lindom
Lai don do lindom ól centi ól
Ricréssi don cara praste
Don cara praste
Don cara praste ól centi ól
Ricréssi don cara praste
Don cara praste
Ricréssi don cara praste ól centi ól”

A sala aplaudiu e a professora batia palmas entusiasmadamente e este passou a ser o hit de todas as sextas-feiras do ano, razão pela qual eu nunca mais esqueci este lirismo pitoresco.
Muito amistosa Made in Bahia chamava outras professoras para que me ouvissem cantando em inglês, e eu prontamente repetia meu “Don lindo lai”, os colegas queriam aprender a música e, pasmem! Made in Bahia na ocasião do seu aniversário, chamou as mães de todos os alunos, todos os professores, e antes dos comes e bebes, exigiu que eu cantasse “Don lindo lai” para ela, o que previamente me advertiu ser seu melhor presente de aniversário. Então antes do “Parabéns pra você”, minha professora baiana, embora o aniversário fosse dela, me deu seu melhor presente. Eu cantei e ela chorou emocionada, várias mães me abraçaram e beijaram junto com ela.
Na quinta série durante as aulas de inglês veio a constatação: “Don lindo lai” nunca fora inglês nem de longe! Embora eu já soubesse, Made in Bahia nunca me desestimulou, me fez acreditar que eu podia tocar o seu coração e o de outras pessoas com aquilo que nascera de mim.
Começo imaginar que talvez minhas meninas até saibam sobre seus desenhos, mas no silêncio de suas almas há sementes de gratidão, porque suas expressividades não foram tolhidas pela sinceridade desnecessária que eu ou Andréia poderíamos revelar diante daqueles desenhos. De alguma forma eu sei o que é isto, e elas também sabem.
Obrigado Made in Bahia. Obrigado por sempre admirar meus desenhos lingüísticos, meus desenhos rítmicos, meus desenhos harmônicos, e meus desenhos melódicos.Hoje a arte musical que emana de meu ser, também te traz honra. Você se deixou ser usada por Deus e me deixou sonhar; que Deus te abençoe.

Por E.H.S. Kyniar

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No Divã da Maturidade

No Divã da Maturidade

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. - 1 Co. 13.11
Toda pessoa que busca dar sentido a sua existência, se lança para ser relevante na trajetória da humanidade; quem não quer passar despercebido para a posteridade, e quem busca ser aprovado na obra de Deus, cedo ou tarde acaba por se deitar no divã da maturidade. A maturidade é o destino de uma viagem de reflexões:

1- “Quando eu era menino,...” – A Reflexão da História
A História de nossa meninice deve contar de nosso chamado – Os. 11. 01
Jeremias cresceu, mas se enxergava como um menino sem capacidade para atender o chamado de Deus – Jr. 01. 06-07

2- “... falava como menino,...” – A Reflexão da Palavra
A Palavra de nossa boca reflete a maturidade de nosso espírito; se não buscamos a palavra, deixamos de ser forjados por ela – Zc. 12. 01
Os hebreus foram censurados por Paulo, por insistirem em um evangelho de facilidades. Hb. 05. 12-14

3- “... sentia como menino,...” – A Reflexão da Alma
Para os que são pequenos, Deus destinou o prêmio maior – Lc. 12.32
Zaqueu venceu seus complexos e se expondo pra Jesus, viveu crescimento – Lc. 19.02-06

4- “... discorria como menino,...” – A Reflexão da Estrada
Numa Estrada de experiências com Deus, é assim que a vida avança – 1 Sm. 03. 19-20

5- “... mas, logo que cheguei a ser homem,...” – A Reflexão da Puberdade
A maturidade só é reconhecida pelos seus resultados; Davi era visto como menino e só foi respeitado como homem quando se comportou como um. – 1 Sm. 17-32-33; 37; 49-51

6- “... acabei com as coisas de menino.” – A Reflexão da Maturidade
A maturidade é resultado de relacionamentos
• O leite materno
• Pai e filho
• Mãe e filha
• Colegas de classe
• Aprendiz e mestre
• Discipulado
• Mentoreamento

Paulo considerava suas cartas à igreja em Tessalônica, como algo que os levava à maturidade 1 Ts. 03. 12-13

Crente que não se relaciona não cresce.

Por Pr. E.H.S. Kyniar

DATA IGREJA PASTOR CIDADE
18/10/2007 Sabadore! 1ª Ig. Unida em São Matheus Maurício Freitas São Paulo - SP


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Corpo em Sacrifício
P a l e s t r a p a r a g r u p o d e d a n ç a

Podemos dizer que: Quando estamos dançando profeticamente, durante um período de adoração, estamos oferecendo nosso corpo em sacrifício. Cabe aqui no entanto, ressaltarmos alguns aspectos deste sacrifício, afim de que possamos de forma mais consciente, nos apresentarmos a Deus com nossas danças sem que agridamos a Sua santidade ou a igreja que visualiza nossa adoração de corpo.
Na dança de um adorador ou uma adoradora os sinais de sacrifícios são evidentes:

1. Sinal de Sacrifício do Físico (Como Pessoa)
Zelo pelo corpo é zelo pelo ser integral
 Higiene (Asseio e limpeza)
 Saúde (mordomia e disciplina)
 Aparência (apresentação e contextualização)
 Integridade (Não violar ou profanar)
# Sacrificar o físico é como Ganhar

2. Sinal de Sacrifício da Sensualidade (Como Oferta)
A sensualidade corrompe a adoração de corpo
 Espírito de Jezabel (Furta a adoração com envolvimento)
> É político, expositor, obstinado, desafiador e ímpio
 Espírito de Lascívia (Gosto pelo despertamento da libido)
> É insinuante, sonso, capcioso, inventivo e extravagante
 Espírito de Prostituição (Chama para fora da aliança)
> É magnético, sagaz, usurpador, sádico, e escravizante
# Sacrificar a sensualidade é como consolidar

3. Sinal de Sacrifício da presença (Como Membro)
A atitude de membro mantém a unidade do corpo
 Ego (Identidade sujeitada e disposta)
 Papeis (manutenção do lugar cooperativo de cada um)
 Visão* (Objetivo pré-estabelecido para todos)
*Fator revelação - Deus diz ao líder
*Fator submissão - Todos aceitam a visão
*Fator concordância - Todos rompem na visão
 Aliança (Acordo irretratável de insistir no bem comum)
# Sacrificar a individualidade é como discipular

4. Sinal de Sacrifício da visibilidade (Como Templo)
Nosso sacrifício tem que se tornar invisível pelo Espírito Santo
aA natureza do Espírito Santo avaliza o sacrifício do corpo*
 Natureza de esvaziar-se em função da adoração
* Sacrifício vivo
 Natureza de separar o santo e do profano
* Santo
 Natureza de satisfazer o desejo de Deus
* Agradável
 Natureza de noiva escolhida e aliançada
* Em Cristo Jesus
# Sacrificar a visibilidade é como enviar

máximas:
=> O sacrifício do corpo é um culto racional e não emotivo.
=> Se é sacrifício é adoração e não é apresentação.
=> A igreja só entende se quem ministra entende.
=> Se a igreja não entende mas o ministro entende, já basta para Deus.



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Por E.H.S. Kyniar
Ministério Casa de Hegai
Ministrado em 06/08/2006 Na Primeira Igreja Unida em São Matheus
Pr. Mauricio Freitas - São Paulo -SP

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Armado e o Fabricante

Sabe quando você sonha com uma coisa muito grande e significante mas quando vai relatar não consegue expressar as grandezas dos detalhes? É assim que me sinto em relação ao que sonhei, uma vez que imagino de antemão, não ter as palavras certas para descrever o que presenciei em meu ultimo sonho.
Minha motivação diz respeito ao fato de na véspera eu ter tido outro sonho, em que num evento determinado, eu era o anfitrião. Ao ter passado a palavra a um pastor que passou a se expressar dura e asperamente, vi que este foi gentilmente interpelado por um determinado convidado, que lhe requereu brandura e amor, enquanto aquele pastor se reafirmava, a ponto de vir a agredir ao ministro convidado com um soco sobre seu nariz que derrubando-o, deixou todos os presentes estarrecidos.
Busquei naquele sonho, intervir, impedindo que a situação se prolongasse, mas o pastor saiu em rumo a outra dependência anexa, e de uma mesa, retirou uma arma enquanto dizia que um líder não tem que ter somente autoridade mas também uma Mágnum 47 para defender sua posição; em resistência a minha interposição, me preveniu que eu não lhe impediria de usar aquela arma (como se estivesse disposto a usá-la mesmo em mim), ao que respondi não tirar a arma dele mas esperar que ele mesmo ma entregasse.
O sonho termina assim de forma intrigante, e ao café da manhã, o relatei a minha esposa com a seguinte indignação no pensamento: Pastores não podem abrir mão do controle do Espírito Santo; pastores não devem permitir que sua velha índole da natureza carnal se manifeste no exercício de seus ministérios; pastores devem ter em mente que a defesa da autoridade pastoral está na iniciativa e na justiça de Deus; enfim, pastores e armas de fogo não são compatíveis.
Antes do final daquele dia, um amigo me indagou sobre o noticiário que eu ignorava, e então me atualizou: Três pastores da Igreja Mundial do Poder de Deus foram presos numa operação de rotina da polícia rodoviária, quando transportavam em um carro sete Fuzis M 15, que seriam (segundo a confissão deles próprios), entregues a traficantes em Niterói - RJ. Lembrei de uma frase que minha mente tem se acostumado a repetir ultimamente, desde que vi no noticiário da TV, um evangélico realizando o que ficou conhecido como a oração da propina (recebida no "Mensalinho" do Distrito Federal): "Eu não me envergonho do evangelho, mas me envergonho de alguns evangélicos" - E.H.S. Kyniar 2010
É bem verdade que existe uma "evangelhofobia", tema sobre o qual ainda vou discorrer apropriadamente, por que se trata de um comportamento social patológico e anti coerente, por que reflete a discriminação de classes tão combatida por algumas representações da sociedade, mas que oprime a livre manifestação da fé tão claramente expressa na Constituição Brasileira.
Dessa forma, não se pode negar que não importa a religião de ninguém, mas é saliente a menção do termo "evangélico" ou de todo o seu contexto, quando o infrator legal é alguém que confessa essa fé.
Sendo assim o(a) âncora do telejornal de fé ignorada, lê o texto de seu editor de fé também ignorada, e então um câmera-man, de religião desconhecida, enquadra o(a) repórter que não expõe sua fé, nem a dos suspeitos, indiciados, meliantes , criminosos ou reprovados de eventuais reportagens de antes ou depois; mas o caso em específico do evangélico, ganha destaque como se todo o outro percentual majoritário de envolvidos em ocorrências policiais ou judiciais, tivesse irrelevância na postura da fé que professa.
Entretanto isso não muda a intensidade de reprovação, nem atenua a veemência com que me manifesto contrariamente a qualquer incidente de natureza delituosa que envolva um irmão de fé, quer seja em secreto ou venha a ser exposto na mídia nacional; a verdade é que mesmo os que odeiam a fé cristã e usam de reportagens desequilibradas e injustas, não esperam atitudes reprováveis de um evangélico a ponto de vir a ser tamanho escândalo nacional.
A exposição de nossa fé então não se deve somente a uma injusta abordagem no que diz respeito de quem se trata, mas também se deve a expectativa de que pelo menos o evangélico venha a ser no seu testemunho social, um padrão de humanidade a ser seguido até pelos que lhe perseguem.
Infelizmente meu sonho me reportou que minha classe de pastores não é infalível, mas deve estar vinculada a infalibilidade do Espírito Santo de Deus!
Não posso me dobrar aos encantos da sensualidade monetária, antes mantendo minha consciência em servidão a Deus, devo me tornar imune as insinuações das probabilidades profanas que como inimigas que realmente me são, odiando, me algemarão e me exporão à vergonha pública. Nesta caso dos 03 pastores (e oro para que sejam somente eles), a armadilha do inferno prevaleceu...
Se bem que me recordo que há uns vinte anos atrás, conheci um fabricante de artefatos de limpeza, os quais vendia na época, na atividade comerciante como camelô.
O fabricante como vou chamá-lo aqui, sempre me dizia (por que sabia que eu era um crente): "Eu vou fechar esta fábrica e vou abrir uma igreja evangélica; acho que vai dar mais dinheiro" - Eu lhe reprovava,mas ele sempre me dizia isso cada vez que eu ia àquela fábrica buscar material para minha viagens. O tempo se passou e deixei aquele ramo de comércio, me casando, passei a trabalhar em determinada empresa. Quando minha esposa ficou grávida de minha segunda filha, creio que quase uns 10 anos depois voltei a encontrar aquele fabricante, num calçadão do ABC Paulista.
Eu saíra mais cedo da empresa para acompanhar minha esposa em seu pré-natal e no itinerário, vi aquele homem conhecido de terno gravata e postura bem diferente da que me acostumava vê-lo, então surpreso e sorrindo o interpelei pelo nome ao que me corrigiu acrescentando um "missionário" na frente.
Então o indaguei quanto a sua conversão e então o "Missionário Fabricante" passou a relatar como Deus o havia abençoado e já somava duas igrejas na região metropolitana de São Paulo, então entretendo um acompanhante em outra situação para longe de nós, deixou sua máscara cair e continuou dizendo que não havia se convertido apenas tinha as igrejas e crente mesmo eram os que iam e as freqüentavam, mas que ele sabia que a palavra de Deus é fiel e sua igreja era uma igreja abençoada; ele todavia estava no evangelho por uma questão de negócio e não de fé ... Decepcionado segui meu caminho e nunca mais vi o fabricante.
Hoje vejo que há pastores armados e pastores fabricantes... Por qual deles vem o escândalo? Penso que pelos dois; e assim, que Deus tenha piedade de nós.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Perdoar Ou Não Perdoar? Eis a Questão.

O Portal creio mandou ao meu e-mail esta notícia:

"EXCLUSIVO: Trazendo a Arca e Toque no Altar poe fim a briga judicial"

Há um texto lá, se quiser, clique e leia, mas me permita refletir sobre estas coisas...
Já vi no final da década de 80 a banda Actos 2 deslanchar e terminar numa rixa judicial, a ponto de coexistirem duas bandas honônimas, coisa que se definiu na década de 90 quando a banda dos dos Praxedes ficaram com o nome e a banda dos Furtados seguiram como Kadoshi. Quem pode falar sobre ter razão?
Sei pela cultura "evangelástica", que os cunhados Macedo e Soares são discidentes de uma igreja evangélica, e que iniciaram juntos um ministério que tambem acabou por sofrer uma cisão, e foi um pro lado Universal e Outro pro lado Internacional; o lado Universal, já sofreu várias cisões: algumas com o lado Swetti e mais recentemente surgiu como um fenômeno, o lado Mundial do apóstolo Santiago.
Um evangelho de genuínas coisas está substituindo as coisas do genuíno evangelho. Mas quem pode ter razão ou perdoar quem?
Nenhum Cristão genuinamente selado pelo Espírito Santo, vê com bons olhos o rompimento de qualquer natureza entre crentes. Seja casamentos como ocorreu com certo reverendo Fábio, e ocorre ainda com muitos pastores e líderes simplices ou renomados, que acabam arrastando muitos de volta para o mundo, senão para uma tolerância ao mundanismo, mesmo dentro das igrejas. Seja também a falta de uma visão de unidade para o corpo que cresce descontroladamente sem discipulado, e em benefício de seus proprios presidentes e apóstolos.
É bom vermos líderes não querendo apenas arrebanhar em seu em torno, e fazendo o que se espera de tamanha vultuosidade e preeminência entre os homens do evangelho no Brasil: Ministrando e intermediando genuíno perdão entre partes e promovendo conciliação interministerial.
É tempo dos filhos pródigos voltarem e perderem de vista os motivos e litígios que os fizeram partir!
É tempo de pais espirituais se colorarem às janelas e de irmãos piedosos prepararem o boi cevado, por que 2010 será marcado de perdão, pela reconquista, pela restituição, pela reconstituição, pelo trabalho de unidade que provocará a cheia dos celeiros e a abundancia de frutos aparazíveis. Neste ano os antos armazenarão princípios de Deus para serem desencadeados em tempos futuros.
É tempo de alianças e não de rompimentos.
É tempo de obeceder e perdoar; pois sem perdão não há perdão ( já aprendemos no "Pai Nosso").
Prefiro concluir deixando a sua disposição a letra do Ministro Daniel de Souza que tão solicitamente soube ser,
como costumo dizer, caneta de Deus a respeito do perdão:

"Meu Querido Irmao se na caminhada algo se levantar pra quebrar a comunhao o meu coraçao na força do Senhor pra você vai liberar Perdao"

Que assim sempre seja até que Ele o Nosso Senhor, venha.